Eu tenho falado bastante aqui em formas eficientes de guardar e organizar tecidos, mas tenho que confessar que sempre tive mais dificuldade para manter papel de presente e ordem do que pano. Porque papel é muito mais frágil e difícil de acomodar. Então aqui vão algumas boas ideias – que você pode colocar em prática já e eu vou manter na memória, para quando puder usar.
Organizar as cinco malas (mais duas mochilas) que nós trouxemos na viagem até que foi fácil. Pena que eu não lembrei de fotografar. Mas não faz mal, porque eu encontrei na web exatamente a mesma coisa que eu fiz: roupas dentro de sacos do tipo ziploc. Os fechos plásticos ajudam na reutilização e os sacos em si são perfeitos para manter as coisas separadas e em seu lugar.
Tem gente que tem crise de identidade. Eu tenho crise de estilo. Hein? É, de estilo. Toda vez que me mudo, passo por uma. Parece que tudo que eu curtia até ali perde um pouco da graça. Fica meio aguado, com gosto de diluído. Porque já foi, faz parte de outro tempo, outro lugar, outra vida, de certa forma.
Alguém já te disse que a comida inglesa é ruim? Se disse, essa pessoa tem um gosto muito diferente do meu. Eu estou absolutamente adorando a comida inglesa tradicional. Ainda mais depois que me indicaram esse lugar. Que, apesar de turístico, tem comida de verdade, saborosa e do tipo que alimenta por horas e mais horas.
No domingo, voltando de um passeio turístico, dei de cara com uma lojinha daquele tipo que a gente adora. Entrei, claro. Já tentando controlar o consumismo craft – afinal, ainda moro num quarto de hotel, lembra? Mas aí, lá dentro, olhando a quantidade enorme de produtos e pensando em tudo que eu queria ter comprado tantas vezes no Brasil e não encontrei, acabou acontecendo uma coisa curiosa. Eu não comprei nada.
Meu aniversário costumava ser uma festa, desde que eu me lembro. Uma tia-avó se encarregava de fazer comidinhas deliciosas (a diversão começava no dia anterior, quando eu me esbaldava comendo os docinhos que ela fazia) e ainda me trazia orquídeas de presente na manhã seguinte. Era uma marca registrada: docinhos e flores, todo ano. Por mais de 30 anos!
Dia desses, depois do almoço, numa passada rápida pela Marks&Spencer, uma blusa fina me chamou atenção. Não pelo preto (não sou nenhuma fã da cor mais usada no mundo), nem pela grossura (fina, só serviria para o verão daqui, que está acabando). Chamou a atenção pelo bordado. Ponto cruz, para ser mais exata.
Ter uma mesa de passar roupa perto da máquina de costura é um daqueles luxos básicos, que facilitam muito a vida e, ao mesmo tempo, são bem fáceis de se conseguir. Eu, que tenho mudado muito de casa – e de craft room – ainda não coloquei uma tábua de passar como prioridade. Mas ando pensando muito nisso para o próximo, então aqui estão algumas ideias que me chamaram atenção.
Demorou um pouquinho para sair um post desses de domingo, mas, em compensação, agora temos um em grande estilo, com fotos lindas. Começando pelas máquina de costura antigas da Fiori di Sonia. Tem Elgin, Singer e Vigorelli. Perfeitas!
Eu fico super feliz quando recebo fotos lindas para publicar aqui no Sábado Craft. E hoje é um dia mais do que feliz, porque as fotos são perfeitamente, maravilhosamente inspiradoras! Então aproveita tanta imagem bacana e manda as suas também. O e-mail é bananacraft@gmail.com
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